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"Deixe a energia do som te levar
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(
Alexandre Carlo - Natiruts Reggae Power)


Música

♪ Buffalo Soldier - Bob Marley

domingo, 24 de outubro de 2010

Funk

    Independente do gênero musical, as canções elas tem o poder de tocar e marcar a vida de milhões de pessoas. Com o Funk não é diferente, o Funk nada mais é do que um gênero musical com um estilo bem característico da musica negra norte- americana.
   Os músicos norte- americanos primeiramente chamavam de Funk a musica com um ritmo suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um ritmo mais intenso, agitado, orientado por frases musicais repetidas (riffs).
   O Funk deriva de outros ritmos, porem foi com a inovação de James Browm em meados dos anos 60 que o Funk passou a ser considerado um gênero distinto.
  Esse gênero musical aos poucos foi se espalhando e não ficou restrito só aos EUA, Florida e Miami ele tomou uma dimensão maior aqui no Brasil quando chegou ao Rio de Janeiro, onde atualmente é conhecido como Funk Carioca.
  O Funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco menos de uma década, embora sua história tenha quase trinta anos, o nascimento deste ritmo, como a de muitos outros no Brasil, está intimamente ligado aos Estados Unidos.
  Aqui no Brasil nos anos 70 eram realizados bailes Black, soul e shaft, com o tempo os DJs foram buscando novos ritmos de musicas negras, dando origem aos bailes Funks. O Funk  Carioca tem uma influencia direta do Miami Bass e do Freestyle.
  Além do Brasil e os EUA o Funk ganhou espaço na Europa quando foi eleito uma das grandes sensações do verão Europeu de 2005 e foi base de um sucesso da cantora inglesa MIA, “Bucky Done Gun”.
  Assim como todas as outras musicas, o Funk começou a ter um propósito em relação aos acontecimentos tematicos do mundo e foi a partir da década de 1990 que o Funk começou a formar sua identidade própria. As letras retratavam o dia – a – dia das comunidades e abordavam a violência e a pobreza das favelas, ao mesmo tempo em que as musicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de “brigas de galeras”. A pressão da policia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo em que as musicas se tornaram mais dançantes e as letras mais sensuais.
  Após uma “conscientização” em relação às brigas, as musicas passaram a pedir paz, criticar os problemas existentes das favelas, ressaltar a figura feminina, da origem a letras sensuais e mostra sua verdadeira identidade porque como fala uma das musicas mais tocadas e ouvidas do Funk: “É SOM DE PRETO DE FAVELADO, MAS QUANDO TOCA NINGUEM FICA PARADO”.

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